jueves, 12 de abril de 2012

Condenan aplicación de gas pimienta a estudiantes californianos


Washington, 12 abr (PL) Autoridades estadounidenses condenaron hoy la aplicación de gas pimienta en el rostro a estudiantes en una manifestación pacífica, cinco meses después de ocurrido el hecho en la Universidad California-Davis (UCD).

El incidente del 18 de noviembre se debió y pudo haber evitado, representó un uso excesivo e inadecuado de fuerza policial, concluyó un panel de expertos legales de la UCD liderado por la exintegrante de la Corte Suprema de Justicia Cruz Reynoso.

Este reporte incluyó una indagación de la firma de consultoría judicial Kroll, cuestionó la base de legal de las operaciones, y señaló errores concomitantes y una pobreza de esfuerzos para desalojar a los jóvenes en aquella jornada.

El guardia de seguridad John Pike aplicó el spray opresivo a una docena de manifestantes y miembros del grupo Occupy California que simplemente se sentaron en el suelo en un perímetro intransitado de la escuela.

La acción de Pike fue recogida en un vídeo aficionado que, colgado en Internet, se convirtió en tema preponderante de las redes sociales y generó una sucesión de protestas en todo el país.

Con anterioridad, la Policía de Nueva York admitió que uno de sus oficiales utilizó indebidamente gas pimienta contra manifestantes del grupo Ocupar Wall Street (OWS), movimiento estadounidense que había difundido numerosas denuncias sobre este atropello.

"Uno de nuestros agentes que usó spray de pimienta contra dos mujeres civiles ha sido disciplinado por violar reglas del departamento", indicó un comunicado de la institución policial neoyorquina.

Voceros de OWS criticaron que el uniformado haya sido castigado de manera mínima y simplemente "perderá 10 días de vacaciones pagadas".

Mientras, las activistas rociadas con el químico quedaron afectadas en ojos y rostro y tuvieron que ser hospitalizadas.

Investigadores de Asuntos Internos reconocieron que Anthony Bologna recurrió a un arma que por reglamento solo debe ser esgrimida en casos de resistencia al arresto o para la propia protección del oficial.

El incidente también fue grabado en vídeo y circuló ampliamente por televisión e Internet. Analistas estiman que este caso atrajo aún más atención y voluntarios hacia la organización de protesta contra las megacorporaciones financieras.

OWS salió a las calles desde septiembre último para denunciar el uso de dinero público en el rescate de bancos privados, además del monopolio de las grandes corporaciones financieras en detrimento del 99 por ciento de la población norteamericana.

mgt/jvj

martes, 3 de abril de 2012

DAQUI PRA FRENTE: CARAVANA UNE BRASIL+10 EM POA


A caravana chegou à capital gaucha. Aulão contará com a presença de Aldo Arantes e Manuela D´Avila

Após dois dias intensos de atividades em Brasília, a Caravana da UNE Brasil+10 chegou à Porto Alegre, na última 6ª feira (30), para preparar as atividades de amanhã (3). Ilustres convidados confirmaram presença no Aulão Brasil+10, na UFRGS, e o encontro de prounistas promete um debate profundo e qualificado, uma vez que acontecerá em uma das universidades com maior número de prounistas do Brasil: a PUC-RS.

Pela manhã, um cortejo com o grupo Turucutá abrirá a primeira atividade do dia, marcada para às 10h no auditório da faculdade de Economia da UFGRS. Aldo Arantes e Manuela D´Avila, importantes personalidades do cenário político brasileiro, debaterão com os estudantes o país que a juventude sonha em construir. Essa atividade compõe o 2º Aulão Brasil+10. Em Brasília, o 1º Aulão reuniu, além do presidente e da vice-presidente da UNE, Daniel Iliescu e Clarissa da Cunha, representantes de movimentos sociais (MST, CUT, CTB e CNTEE).
O tom do Aulão também será de homenagem. Aldo Arantes foi presidente da UNE nos anos 1961 a 1962, e, durante sua gestão, aconteceu a primeira caravana da UNE, a UNE-Volante, que percorreu todo o Brasil levando a cada canto o debate sobre a democratização da universidade. Na mesma época, o presidente Jânio Quadros renunciou e o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, iniciou uma forte campanha nacional, Cadeia da Legalidade, para que o vice-presidente, João Goulart, assumisse a presidência do país. Aldo, então, transferiu a sede da entidade para a capital gaúcha e iniciou uma das maiores mobilizações estudantis já vistas, o que resultou na “greve do 1/3″.

Em Brasília, a homenagem ficou por conta do presidente desaparecido da UNE, o brasiliense Honestino Guimarães, que completaria 65 anos de idade no dia em que começou a Caravana, 28 de março. Em sua fala, Daniel Iliescu, relembrou Honestino e também o estudante secundarista Edson Luis, também vítima da violência e repressão da ditadura, morto em 1968. “Esses dois estudantes lutaram por um país mais democrático, são grandes exemplos para o movimento estudantil e devem ser lembrados e aplaudidos”, disse Daniel.

No período da tarde, a cultura entrará em pauta com a exibição do filme “O afeto que de encerra em meu peito”, de Silvio Tendler e com o debate do CUCA, “Cultura em Rede-Conexões Culturais no Brasil’. À noite, será a vez do encontro de prounistas, na PUC-RS, quando importantes pautas, como acesso à universidade e políticas de assistência estudantil, entrarão no debate. A diversão da noite ficará por conta do show da Banda Mariposas e do rapper W Negro, que farão uma apredentação no Bar Parafernália.

Camila Hungria, de Porto Alegre / Foto Gisella Sá